Tegenaria domestica (Clerck, 1757)

Origem: Nativa
Endémica: Não
Invasora: Não
Protegida: Não
Explorada: Não
Perigosa: Sem informação. Possui veneno.

Comprimento (mm):
    Fêmea: 7,5 a 12 / Macho: 6 a 9

Descrição geral:
    Aspecto típico de Tegenaria com uma aparência geral muito peluda e pálida. Geralmente creme ou castanha clara avermelhada ou amarelada.
Carapaça castanha-amarelada lisa ou com marcas pouco pronunciadas.
Esterno com padrão muito esbatido.
Patas muito peludas, da cor da carapaça.
Abdómen de cor uniforme ou com marcas pouco patentes mais nítidas na parte posterior, castanho-claro ou acinzentado bastante peludo.
Fieiras posteriores pálidas.

Biologia:
    Esta espécie constroi teias típicas do género, densas e brancas em cima e com restos de teia antiga e presas penduradas em baixo. A zona da toalha pode ser relativamente grande e o tubo de esconderijo está escondido numa fenda ou burado. Alimenta-se de pequenos insectos que agarra com as quelíceras e transporta para o interior do tubo para comer. Os adultos encontram-se durante todo o ano. As fêmeas têm uma longevidade conhecida de 4 anos. Durante alguns meses na época de acasalamento, macho e fêmea vivem juntos na mesma teia.

Identificação:
    Esta espécie é muito semelhante às restantes do género Tegenaria e distingue-se pela forma das estruturas copulatórias. O aspecto peludo e a cor esbatida e clara são uma boa ajuda para a separar de muitas espécies mas não são caracteres totalmente seguros.
Distingue-se dos restantes géneros da família pelas proporções e distribuição ocular e pela forma das estruturas copulatórias.

Antagonistas:
- Pholcus phalangioides - Predador que partilha o mesmo habitat, por vezes com teia interligada e que preda principalmente os juvenis mas que não hesita em atacar os adultos que se desloquem fora da teia.