Pholcus phalangioides (Fuesslin, 1775)

Cavaleiro-das-casas

Outros Nomes Comuns: aranhuço-comum, aranhiço, cavalinho, cavaleiro, aranha-pernas-longas, grande-aranha-das-caves

Morfologia de Pholcus phalangioides

Macho © Rómulo Arrais
Macho
Macho © Rómulo Arrais
Macho
Macho © Rómulo Arrais
Macho
Macho © Rómulo Arrais
Macho
 © Rómulo Arrais
Fêmea © Emídio Machado
Fêmea
Fêmea © Emídio Machado
Fêmea
Fêmea © Emídio Machado
Fêmea
Fêmea © Emídio Machado
Fêmea
 © Miguel Berkemeier
Fêmea © Henrique Gandum
Fêmea
Fêmea © Henrique Gandum
Fêmea
 © João Dinarés
 © Ricardo Ramos da Silva
 © Mariana Rita
 © Luís Nunes Alberto
 © Ian & Clare Smith
 © Ian & Clare Smith

Informação detalhada sobre Pholcus phalangioides

Origem: nativa no continente.
Endémica: não.
Protegida: não.
Perigosa: não.

Fêmeas:   
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Descrição geral:
Abdómen cilíndrico (oval em fêmeas grávidas), cinzento claro a cinzento escuro com um padrão mais escuro pouco definido e que pode mesmo estar ausente. Fieiras curtas na parte posterior da face ventral.
Carapaça circular, convexa com uma fovea bem marcada em torno da qual existe uma mancha mais escura de contornos pouco definidos. 8 olhos separados em três grupos bem visíveis.
Patas muito compridas, com os metatarsos muito alongados. extremidades distais dos fémures e tíbias brancas contrastanto com o segmento seguinte mais escuro criando um padrão bem notório.
Quelíceras pequenas, ligeiramente mais escuras que a carapaça. Esterno com um padrão muito sumido, imperceptível a olho nú aparentando cor uniforme.
    
Machos:   
http://naturdata.com/images/species/13000/Pholcus-phalangioides-13382-136735628918066-tb.jpghttp://naturdata.com/images/species/13000/Pholcus-phalangioides-13382-13661477568214-tb.jpghttp://naturdata.com/images/species/13000/Pholcus-phalangioides-13382-136614774783318-tb.jpghttp://naturdata.com/images/species/13000/Pholcus-phalangioides-13382-13661477403685-tb.jpg
    
Descrição geral:
Como as fêmeas, mas as patas proporcionalmente mais compridas e os pedipalpos com estruturas copulatórias bem visíveis.
    

 

Esta é uma espécie muito bem sucedida que se soube adaptar muito bem à actividade humana. Tem preferência por locais abrigados e é frequente na entrada e nos primeiros troços de grutas e minas no entanto, é ainda mais frequente em edifícios antigos, caves, adegas, etc. Entra com muita frequência nas casas onde consegue montar a sua teia em quase qualquer recanto. Pode adaptar a estrutura, forma e tamanho da teia ao tamanho do recanto que escolhe.
Uma das suas mais impressionantes adaptações é o facto de poder passar longos períodos sem se alimentar e sem beber água. Estes dois factores, aliados à sua grande agilidade e ferocidade, tornam-no numa das aranhas mais bem adaptadas a viver dentro das nossas casas.
As suas diminutas quelíceras fazem com que seja totalmente inofensivo para os seres humanos pelo que é um bom aliado em caves e adegas onde alguns enólogos reconhecem o valor de protecção que esta espécie confere contra mosquitos e moscas do vinho.
Quando se sente ameaçada, agita-se frenéticamente na teia e, em último recurso deixa-se caír e corre em fuga. As suas longas patas e a capacidade de autotomia, tornam-no uma presa difícil para insectos e outras aranhas pelo que os seus maiores inimigos são pequenos mamíferos contra os quais não tem outra defesa que não a fuga.

Alimenta-se de:
- Aranhas
- Pequenas moscas, melgas e mosquitos
- Efemerópteros
 

Distribuição de Pholcus phalangioides em Portugal