Larinioides cornutus (Clerck, 1757)

Origem: Nativa no continente.
Endémica: Não.
Protegida: Não.
Perigosa: Sem informação. Possui veneno.

Fêmeas:
Ninfas:

Comprimento (mm):
    Fêmea: 6 a 13 | Macho: 5 a 8

Descrição geral:
    Abdómen com cor de fundo variável entre o branco, creme, castanho e vermelho. O folium é formado por duas barras negras e largas em ziguezague, atravessadas por finas linhas brancas transversais e interrompidas no terço anterior. Na parte anterior, as linhas convergem e estreitam-se perto da marca cardíaca também mais escura e em forma de cunha. A carapaça é geralmente castanha acizentada.

Habitat:
    Geralmente em zonas húmidas sem árvores. Plantas perto de água.

Biologia:
    Teia radial perfeita com cerca de 15 a 20 raios, por vezes com a parte central aberta. Com um abrigo de seda forte, normalmente situado ao lado da teia em forma de campânula, aberto por baixo e quando muito denso, com consistência semelhante a papel. A aranha permanece a maior parte do dia no esconderijo em contacto com a teia através de um fio sinalizador. Ao final da tarde reconstrói a espiral da teia e geralmente durante a noite está mais activa podendo ser vista facilmente no centro da teia.

O acasalamento ocorre em duas épocas do ano: na Primavera e no Outono. Os machos desta espécie têm uma vida mais longa que a generalidade das restantes espécies da família e têm a capacidade de hibernar durante os meses mais frios. Frequentemente, macho e fêmea vivem juntos durante alguns meses no mesmo ninho. As fêmeas fazem 3 a 5 posturas em ootecas de seda densa amarelada e depois coberta de uma teia acizentada.

Adultos durante todo o ano, atingem a maturidade geralmente no Verão e Outono.