Argiope bruennichi (Scopoli, 1772)
Cesteira-dos-jardins
Outros Nomes Comuns: tecedeira-vespa, aranha-vespa, aranha-tigre, tecedeira-de-brünnich, aranha-dos-jardins
Sinonímias de Argiope bruennichi
Morfologia de Argiope bruennichi
Identificação de Argiope bruennichi
Ecologia de Argiope bruennichi
Vídeos de Argiope bruennichi
Informação detalhada sobre Argiope bruennichi
Continente: Nativa
Açores: Provavelmente Nativa.
Madeira: Provavelmente Nativa.
Machos: | |||
Comprimento do corpo: 4 a 6 mm Carapaça castanha com alguns pêlos pouco densos e com duas bandas escuras. O abdómen nos machos é mais estreito e mais pequeno, com duas bandas longitudinais escuras, acastanhadas e por vezes, pouco marcadas. As patas são castanhas pálidas, anilhadas de negro, com os fémures I frequentemente escuros ou com mancha escura e com um anel pálido na parte distal. |
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Alimentação: | |||
Constroi uma teia radial grande, com aproximadamente 30cm de diâmetro, sem esconderijo, ligeiramente inclinada e com stabilimentum irregular ou em ziguezague geralmente na parte inferior mas que pode estar presente tanto em cima como em baixo da região central, que por sua vez é fechada, mais ou menos densa variando de aranha para aranha. Para a construir, a aranha dobra algumas folhas e ramos de ervas, prendendo-os com fios de seda um a um. Depois de criar o espaço necessário, liga as ervas com os fios de estrutura e só depois inicia a construção. |
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Habitat: | |||
A teia pode estar ao nível do solo ou a poucos centímetros do mesmo. | |||
Reprodução: | |||
Na época de acasalamento, o macho desloca-se em busca das fêmeas. Quando encontra uma fêmea, entra na teia desta com movimentos caracetrísticos fazendo vibrar a teia com as patas anteriores. Perante este sinal, a fêmea, se estiver receptiva, fica imóvel, levantando apenas um pouco o corpo, abrindo assim caminho para que o macho se coloque em posição de acasalamento e introduza, alternadamente, ambos os palpos com espermatóforo. Durante a fase final do acasalamento, e sem aviso prévio, as fêmeas frequentemente abandonam o estado de imobilidade e atacam os machos que comem em seguida. Raramente um macho sobrevive ao acasalamento. No Verão, os ovos são postos numa ooteca de seda rija de forma característica. Cada fêmea pode fazer duas ou três posturas. | |||
Preda essencialmente gafanhotos.
Quando perturbada, desloca-se rapidamente para as ervas onde segura a parte superior da teia ou faz vibrar a teia de forma a que se torne mais difícil distingui-la entre as ervas. Se se sentir ameaçada, deixa-se cair para o solo pendurada por um fio de segurança.
Apesar de inofensiva, a picada desta espécie causa dor localizada.
As crias nascem antes do Inverno e permanecem no interior da ooteca até à Primavera, altura em que rompem a seda e se aglomeram formando uma bola de pequenas aranhas. Alguns dias depois, fazem a sua primeira muda e dispersam-se por balooning em busca de locais favoráveis para a construção de uma teia. As fêmeas são adultas desde a Primavera até ao Outono. Machos adultos no Verão.