Dama dama (Linnaeus, 1758)

Gamo

Morfologia de Dama dama

Tapada de Mafra © David Migueis
Tapada de Mafra
 © Sercaça
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 © Sercaça
 © Sercaça
 © Emídio Machado
Macho, Tapada de Mafra © David Migueis
Macho, Tapada de Mafra
 © Faisca
 © Faisca
 © Faisca

Informação detalhada sobre Dama dama

Biologia:http://naturdata.com/images/stories/icns/terr.jpg
 Continente:Açores:Madeira:
Presença:http://naturdata.com/images/stories/icns/conf.jpghttp://naturdata.com/images/stories/icns/res.jpghttp://naturdata.com/images/stories/icns/dom.jpg  
Origem:http://naturdata.com/images/stories/icns/int.jpg  
Situação:http://naturdata.com/images/stories/icns/exp.jpg  

 

Ciclo de vida:   
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Fêmeas:
As fêmeas têm um comprimento até 130 cm, uma altura ao garrote de 80cm e pesam entre 35 e 52 kg.

Machos:
Os machos têm um comprimento até 150 cm, uma altura ao garrote de 110cm e pesam entre 46 e 80 kg.
Possuem hastes.

Juvenis:

As crias recém-nascidas mantêm-se ocultas durante os primeiros dias, estando a progenitora a menos de quinze metros e sendo visitada por esta para ser alimentada, reintegrando-se ambas no grupo em meados de Junho. O desmame ocorre cerca das 12 semanas.

 Ecologia
Distribuição – Mundial: Paleártica Ocidental e tem vindo a ser introduzido em África do Sul, Austrália, Nova Zelândia, Norte e Sul da América. Presente na maioria dos países Europeus: Europa Central, sul da Suécia e Finlândia e ilhas britânicas, pequenas áreas na Itália e na Península Ibérica.
Sem contar com alguns indivíduos dispersos, não existem em Portugal populações silvestres desta espécie. O gamo é um animal de excelência para estar em parques pequenos, evoluindo assim na mesopotâmia (reintroduzido em zonas de caça vedadas). Em Portugal são muitas as pessoas que têm gamos nos seus quintais, quintas e herdades, no entanto existem sempre fugas das vedações dos cercados (por vezes intencionais e por mão humana) e os animais saem naturalmente, dispersando-se pelo território nacional. Assim sendo, apenas se sabe que ocorre em pequenos núcleos populacionais, como por exemplo, na zona de Pinheiro e Palma, próximo de Alcácer do Sal, e Coruche, e que, como foi referido, nos últimos anos tem sido introduzido em zonas de caça (vedadas), como por exemplo, na Tapada Nacional de Mafra e na Tapada Nacional de Vila Viçosa.
Habitat – Zonas de pinhal ou de montado, intercaladas por matagais, em terreno livre ou localizadas dentro dos cercados. Bem adaptado a uma grande diversidade de habitats na Europa: bosques mediterrâneos abertos; climas muito quentes e secos; florestas maduras de folha caduca ou mista, por vezes de coníferas, com vegetação rasteira densa e próxima de terrenos.
Guilde Trófica – Herbívoro.
Estatuto de Conservação – Pouco preocupante (LC) em Portugal e a nível Internacional.
Relação com o Homem – Cinegética, como troféu de caça – principalmente pelas belas hastes dos machos, apesar de ser menos cobiçado em relação a outros cervídeos.
Ameaças – Em Portugal, nas últimas décadas, as populações de gamo são frequentemente mantidas em áreas vedadas em sobredensidade, juntamente com outras espécies cinegéticas e por vezes domésticas, aumentando a probabilidade de infecção parasitária apesar de, por norma, o gamo ser uma espécie bastante resistente a doenças infecciosas e parasitárias. Fora esse factor, a mortalidade natural dos adultos é baixa até serem velhos. As causas de morte envolvem a captura de algumas crias por carnívoros maiores (em estado selvagem), acidentes ao atravessar as estradas e morte de alguns machos devido a ferimentos decorrentes da época reprodutiva.
Doenças e Parasitas – Helmintes, como por exemplo: Fasciola hepatica (Trematoda), Cysticercus tenuicolis (Cestoda) e Oesophagostomum venulosum (Nematoda). Principais consequências: diminuição das funções vitais do hospedeiro; morte; transmissão a outros hospedeiros, como animais domésticos e o homem, alargando os efeitos económicos e sanitários.
Predadores - Em Portugal não existem populações silvestres de gamo onde este possa interagir com os seus predadores e, por isso, o seu principal “predador” é o homem, através da caça. Para além deste, e em populações selvagens, os grandes predadores do gamo são o lobo-ibérico (Canis lupus signatus) e o lince-ibérico (Lynx pardinus).

1.    Descrição Geral
O gamo é um cervídeo que possui uma dimensão intermédia entre o veado e o corço. Nos machos a complexidade e o tamanho das hastes vão aumentando durante o crescimento do indivíduo (jovens de 1 ou 2 anos: denominam-se de varetos – 5 a 13 cm de comprimento; adultos de 3 ou mais anos: hastes palmadas – 50 a 70 cm comprimento e 7 e 20 cm largura. A caída das hastes (desmogue) repete-se anualmente (finais de Março a princípios de Abril) e ao longo da vida do animal até que este alcance a senescência, começando a crescer imediatamente, e ficando completas entre Junho e Julho.
No Verão o pêlo é castanho-avermelhado com manchas brancas conspícuas no dorso e nos flancos e o ventre é branco. No Inverno, as tonalidades são mais grisalhas e mais escuras, e as manchas menos patentes. Normalmente a cabeça e parte interior dos membros não possui manchas. Ao longo do dorso existe uma linha de cor sépia que vai escurecendo até à cauda. Em ambos os sexos os órgãos genitais encontram-se ornamentados com uma porção comprida de pêlo que os protege e que ajuda a identificar, no caso dos machos, juvenis que não possuam armação.
O gamo possui visão a cores revelando acuidade em relação ao movimento e tem os sentidos da audição e do olfacto bem desenvolvidos. Ambos os sexos possuem glândulas suborbitais, interdigitais, e metatársicas e está associada uma glândula odorífera ao pénis.
Possui um dos escudos anais mais elaborados de entre todos os cervídeos, que tem um desenho característico que se assemelha a uma âncora invertida. É branco, está delimitado por duas linhas brancas e é atravessado pela cauda, relativamente comprida e muito móbil – negra no centro e branca nas bordas. O contraste de cores confere-lhe uma grande importância para a comunicação intraespecífica.
Não são animais territoriais, e as suas áreas de actividade sobrepõem-se amplamente. Com abundância de alimento e se não perturbados, as suas deslocações diárias podem ser muito curtas. Em geral, os machos têm um domínio vital bastante maior que as fêmeas, dispersando-se e mostrando uma menor fidelidade à sua área de actividade. Consoante a disponibilidade sazonal da diferente vegetação se altera, os padrões de uso de habitat vão variando todo o ano. Caso não seja perturbado estender-se-á num local de alimentação ou na orla de uma floresta.
Existem sinais no campo que indicam a presença deste cervídeo como, por exemplo, as pegadas, nas quais são claras as impressões dos dois dedos mais desenvolvidos, protegidos por cascos, e das almofadas digitais. Podem medir 7 a 8 cm de comprimento por 4 a 5 cm de largura nos machos, e 5 a 5,5 cm por 3 a 3,5 cm nas fêmeas. São muito difíceis de distinguir das de outros ungulados de tamanho semelhante e variam com a idade, sexo, forma de andar e o próprio substrato. Os seus excrementos, apesar de serem similares aos de veado, distinguem-se por serem mais pequenos que estes medindo entre 10 a 15 mm de comprimento por 8 a 10 mm de largura, apresentando, igualmente, uma extremidade aguçada. São negros, brilhantes, quase cilíndricos, e são depositados em pequenos montes ou dispersos ao longo dos trilhos. Para além destes dois importantes vestígios, o gamo deixa também outros sinais da sua actividade: trilhos ou caminhos na vegetação; marcações em arbustos e pequenas árvores; pêlos no arame farpado; camas e locais de brincadeira onde se verifica o solo gasto, descoberto e sem folhas (cerca de 3 m de diâmetro), feito por ambos os sexos e todas as idades.

2.    Reprodução
O gamo é um reprodutor sazonal e o início anual do seu estado reprodutivo é controlado pelo fotoperíodo decrescente. O cio, também conhecido como brama, ocorre no Outono, contudo os machos podem permanecer férteis por pelo menos seis meses. Têm apenas uma ninhada por ano, o macho é fértil a partir dos 7-14 meses e a fêmea aos 16. O ciclo anual de caída das hastes possui um controlo hormonal (testosterona e prolactina) e, por isso, é paralelo ao ciclo sexual. A brama ocorre nos finais de Setembro a princípios de Outubro, com uma certa margem de variação em função da latitude. Sendo uma espécie polígama, os machos adultos dedicam-se a marcar território, competir com outros machos e cortejar as fêmeas emitindo um som característico para advertir outros machos da sua presença e para atrair as fêmeas. Machos mais maduros e de maiores dimensões têm vantagens sobre outros quando competem pelas fêmeas continuando, assim, a selecção sexual a actuar no dimorfismo sexual nesta espécie.
Nesta época os machos sofrem uma série de alterações na sua morfologia e coloração havendo um efeito olfactivo com a impregnação do seu pêlo com urina, produzindo um odor intenso característico como estratégia para afugentar os seus possíveis competidores pelas fêmeas. A cópula é rapidíssima e a gestação dura por volta de oito meses parindo uma só cria, excepcionalmente duas, na Primavera (finais de Maio a princípios de Junho), depois da fêmea se ter isolado do grupo nos dias anteriores ao parto. A cria recém-nascida mantém-se oculta durante os primeiros dias, estando a progenitora a menos de quinze metros e sendo visitada por esta para ser alimentada, reintegrando-se ambas no grupo em meados de Junho. O desmame ocorre às cerca de 12 semanas, apesar de a maioria das fêmeas ainda amamentar até ao final de Novembro. Nesta espécie os cuidados parentais são realizados unicamente pela fêmea.

3.    Ecologia alimentar
Fisiologicamente, o gamo é considerado como um herbívoro de espectro amplo, com hábitos de pastagem reconhecidos apesar de ser alimentar também de rebentos e frutos de árvores. Os principais picos de alimentação desta espécie ocorrem ao anoitecer e ao amanhecer, mas pode alimentar-se durante vários intervalos durante o dia e a noite. A sua dieta depende da estação do ano em que se encontra e da disponibilidade de alimento que encontra, no entanto é herbívora e composta essencialmente por espécies arbustivas e herbáceas, incluindo também a rama de algumas árvores, frutos – bolotas, castanhas, peras e maçãs – plantas hortícolas, cogumelos, musgos e, por vezes, cascas de árvores. No Inverno alimentam-se ainda de urze, azevinho, raízes e cereais.
É uma espécie gregária daí a necessidade de consumir erva verde – que é mais abundante em espaços abertos – mecanismo para iludir a predação. Porventura para combater o desgaste provocado pelo cio os machos têm uma dieta especialmente energética e nutritiva após essa época. Durante o intervalo de tempo de desenvolvimento das hastes (em média 12 a 13 semanas), o gasto mineral é igualmente enorme, pelo que o macho redobra as reservas destes elementos. Para isso, ingere a vegetação que cresce em solos ricos em minerais e rói outras hastes caídas no ano anterior como suplemento dietético. O gamo está muito associado aos diferentes biótopos de pastagens, que podem ser em zonas abertas, nos limites dos bosques ou próximo a canais e rios.

4.    Organização social e comportamento
A pressão de predadores e a distribuição do alimento são os principais factores responsáveis que levam à sociabilidade e à formação de grupos. Assim, tal como outros cervídeos, o gamo é uma espécie não territorial, gregária e apresenta uma organização social muito flexível, caracterizada por grandes variações sazonais na estrutura dos seus grupos, alternando entre grupos de um só sexo na maior parte do ano, grandes agregações mistas e pequenos grupos familiares. As relações entre os membros dos grupos estão hierarquizadas e os grupos maiores encontram-se em áreas mais abertas, provavelmente como estratégia antipredadora. Os grupos de fêmeas são vagamente hierárquicos e dirigidos por uma fêmea dominante e são compostos essencialmente por associações de mães e crias, seguidas pelos jovens nascidos do ano anterior e, por vezes, ocorre temporalmente a junção de vários grupos deste tipo. Os grupos de machos são de menor dimensão, e usualmente são compostos por adultos acompanhados ou não por subadultos e juvenis. São menos estruturados e são mais flexíveis que os das fêmeas. Na época da brama, formam-se grupos mistos, que se caracterizam por possuir várias fêmeas com as suas crias e um macho adulto (harém), que pode ir acompanhado de machos de menor nível hierárquico que este.
Todas as estruturas corporais dos gamos são necessárias e são utilizadas por estes como importantes ferramentas de comunicação como, por exemplo: mensagens transmitidas pelo escudo anal característico; diferentes tipos de vocalizações; o olfacto – devido à sua especial sensibilidade na captação de odores; presença de glândulas odoríferas por todo o corpo; hastes – que indicam o nível hierárquico e reprodutivo, devido ao carácter agressivo que representam e a relação que possuem com a força corporal e estado reprodutivo.

5.    Medidas de Conservação
Como medida de gestão que diminua a mortalidade e morbilidade causada à população de gamo é importante dar continuidade à monitorização da helmintofauna. Isto deve-se ao facto de, por exemplo, da Tapada Nacional de Mafra terem partido muitos cervídeos para outros locais do país com objectivos de (re)povoar zonas de caça – mesmo com todos os problemas de infecção de outras populações de espécies silvestres ou domésticas que possam coexistir. Os esforços de desparasitação indirecta e calagens consecutivas nas linhas de água também são um meio de combate ao hospedeiro intermediário.
Em Portugal a caça ao gamo pode ser exercida à espera, de aproximação, de batida, de montaria e com lança de acordo com o artigo 106.º do Decreto-Lei n.º 201/2005, de 24 de Novembro, e a caça deste em terrenos cinegéticos não ordenados depende de autorização conjunta dos Ministérios da Agricultura, do Desenvolvimento Rural e das Pescas e das Cidades, Ordenamento do Território e Ambiente de acordo com o artigo 120.º do Decreto-Lei n.º 201/2005, de 24 de Novembro. Nas últimas décadas, as populações de gamo foram criadas com o objectivo de venda a particulares no sentido de (re)povoar outras zonas de caça (cercadas) por todo o país. Com o surgimento de zonas de caça maior em explorações agrícolas, onde à actividade silvo-pastoril é adicionada a venatória, levou a um maior rendimento dos sistemas agro-silvo-cinegéticos. Consequentemente leva ao aumento de doenças parasitárias e infecciosas nestes locais levando a perdas económicas.

6.    Curiosidades
Para além da cor selvagem mais comum, também existem outros três tipos de revestimento: preto; branco; “menil”, que é uma versão mais pálida do tipo selvagem com pintas brancas mais pronunciadas e a cabeça, pescoço e pernas quase todos brancos.
Originalmente pensou-se que houvesse duas subespécies do género Dama (D. dama dama e D. dama mesopotamicus). Através de métodos filogenéticos foi gerado um monofilo Dama e foi confirmado que as duas espécies D. dama (gamo europeu) e D. mesopotamica (gamo persa) eram espécies distintas.
Em liberdade já foi datado que vivesse até mais de 16 anos, apesar de normalmente viver muito menos. Em cativeiro já foi registado que vivesse até aos 20 anos.
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Distribuição de Dama dama em Portugal