Para celebrar o Dia da Terra, 22 de Abril, o troiaresort vai aderir ao “Pé n’A Terra” – evento promovido pelo BioDiversity4All com o intuito de criar um acontecimento nacional de registo de biodiversidade – com a iniciativa “À Volta da Caldeira de Tróia -um passeio pela biodiversidade”.
Organizada em parceria com o Prof. Francisco Andrade, da Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa/Instituto do mar, a proposta do troiaresort inclui um passeio de três horas à Caldeira de Tróia, durante as quais serão observadas as aves limícolas (que vivem no sapal), a avifauna do pinhal e as principais espécies dos habitats envolventes, incluindo áreas primitivas e áreas humanizadas.
A Caldeira de Tróia é uma laguna do estuário do Sado que forma uma reentrância na Península de Tróia, com uma área de 103 ha, comprimento máximo de 2,5 km e largura até 300 metros. Esta laguna comunica com o estuário do Sado, através de uma embocadura virada a norte.
Dominada pelas marés, a Caldeira de Tróia fica quase seca na baixa-mar e forma um plano de água na preia-mar. Os fundos são lodosos, na embocadura, e de areia e progressivamente lodosos à medida que avançamos para o interior, onde existem manchas de sapal. A envolvente é formada por dunas com diferentes tipos de vegetação, das áreas mais húmidas – onde surge água doce à superfície – até ao pinhal e áreas de zimbral.
“À Volta da Caldeira de Tróia” é mais uma das iniciativas do troiaresort no âmbito dadivulgação do seu património natural, um dos seus factores de diferenciação. Até hoje, no troiaresort, já foram inventariadas mais de 600 espécies, entre flora, aves, mamíferos, répteis, anfíbios e outros organismos.