Zoropsis spinimana (Dufour, 1820)
Aranha-dos-troncos-grande
Sinonímias de Zoropsis spinimana
Morfologia de Zoropsis spinimana
Identificação de Zoropsis spinimana
Ecologia de Zoropsis spinimana
Informação detalhada sobre Zoropsis spinimana
Biologia: | |||
Continente: | Açores: | Madeira: | |
Presença: | |||
Origem: | |||
Situação: |
Fêmeas: | |||
Comprimento do corpo: 12 a 21 mm As fêmeas adultas apresentam uma grande variação no tamanho mas pouca variação na coloração e padrões. |
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Machos: | |||
Comprimento do corpo: 9 a 12 mm | |||
Habitat: | |||
Debaixo de cascas e em troncos e madeiras velhas preferencialmente em zonas com alguma humidade. Entra com frequência nas casas por períodos curtos. |
Biologia: As fêmeas desta espécie podem encontrar-se durante todo o ano mas o seu ciclo de vida está mal documentado. Quando estão grávidas, as fêmeas são muito vorazes e capturam grande número de presas principalmente insectos e outras aranhas. Têm tendência a evitar presas defendidas quimicamente ou muito duras como hemípteos e coleópteros.
Antes da postura, a fêmea procura um local abrigado entre cascas, troncos e ramos mortos onde a sua camuflagem é perfeita. Constroi um ninho de seda cribelada muito espessa e pegajosa de um branco puro, por vezes azulado. Dentro do ninho, faz uma ooteca de seda onde deposita os ovos e permanece até pouco tempo antes da eclosão dos ovos.
Se perturbada, defende o ninho mas se sentir que não consegue defendê-lo, come os próprios ovos e reinicia o processo mesmo sem nova cópula pois as fêmeas armazenam esperma dos machos nas suas espermatecas e podem em condições favoráveis, realizar uma nova fecundação e nova postura que, no entanto, contem menos ovos que a primeira.
As crias quando nascem permanecem na ooteca até à primeira muda e rapidamente se tornam independentes. Abrem a ooteca e a maioria dispersa-se procurando um local elevado ou ventoso. Algumas, no entanto, permanecem mais tempo na ooteca e predam as suas irmãs.
Esta é uma aranha tipicamente nocturna que passa a maior parte do dia imóvel. À noite, deambula pelo chão e pelas árvores em busca de presas.