Tegenaria parietina (Fourcroy, 1785)

Origem: Nativa no continente. Presente nos Açores.
Endémica: Não
Invasora: Não.
Protegida: Não.
Perigosa: Sem informação. Possui veneno.

Fêmeas:
Machos:

Comprimento (mm):
    Fêmea: 11 a 20 / Macho: 10 a 17

Descrição geral:
    Aspecto geral de Tegenaria mas com patas muito compridas. Cor geral castanho escuro.
Carapaça com 3 manchas marginais de cada lado.
Abdómen com uma banda mediana mais clara que varia entre o amarelo-baço e o castanho-escuro.
Esterno de cor uniforme ou com uma banda mediana e algumas manchas mais claras.
Patas muito grandes em relação ao corpo, castanhas com algumas marcas mais escuras pouco aparentes e com um anel na tíbia IV. Nas fêmeas, são quase 3 vezes maiores que o corpo; no macho, cerca de 5 vezes.

Biologia:
    Constrói teias grandes, típicas do género com uma toalha horizontal branca e um abrigo tubular.
Fêmeas adultas, desde a Primavera até ao Outono; machos adultos, no Verão e Outono.

Identificação:
    O macho desta espécie é inconfundível devido ao enorme tamanho das patas. As fêmeas, apesar de também terem patas algo compridas, são semelhantes a Tegenaria atrica, Tegenaria duellica e Tegenaria saeva mas apresentam cores mais escuras. Uma identificação segura só pode ser feita pela análise das estruturas copulatórias.
Distingue-se dos restantes géneros da família pelo seu grande tamanho, pela distribuição ocular e pela forma das estruturas copulatórias.