Phragmidium mucronatum (Persoon) Schlechtendal

ferrugem

Morfologia de Phragmidium mucronatum

Teliosporos © LabMic
Teliosporos
Teliosporo © LabMic
Teliosporo
Teliosporos © LabMic
Teliosporos

Informação detalhada sobre Phragmidium mucronatum

 
Causador da doença da ferrugem da roseira. 
 
Foi a primeira espécie de fungo parasita a ser observado em microscópio em 1665 por Hooke.
 
A doença aparece inicialmente nas folhas e outras partes verdes da planta como pequenas pústulas laranja formadas por aeciósporos, geralmente visíveis na página inferior da folha. Na Primavera as massas de esporos podem não ser facilmente visíveis. As pústulas desenvolvem-se tornando-se visíveis na página superior da folha pequenos pontos laranja ou acastanhados. Caules jovens e sépalas também podem ser afectados e finalmente distorcidos. No Verão dá-se o estádio uredial em que as pústulas são laranja avermelhado e podem repetir-se a cada 10-14 dias em condições favoráveis. A este estádio segue-se então a queda de folhas  e murchidão. Em climas mais amenos a fase uredial continua enquanto que em climas mais frios ocorre uma fase telial no Outono formando pústulas negras.
 
Teliósporos (nas fotos)  têm 5 a 9 células. 
 
Uma ferrugem com um ciclo de vida completo tem 5 tipos de esporos, que são numerados de 0 a IV:
0 – spermatideos formados no spermatogonio;
I – aeciosporos formados no aecio;
II – urediosporos formados nos uredia;
III – teliosporos formados nos telia;
IV – basidiosporos formados nos basideos.
No caso do P. mucronatum : fases 0 e I nos caules e folhas; II e III nas folhas de roseiras.