Palpimanus gibbulus Dufour, 1820
Aranha
Morfologia de Palpimanus gibbulus
© Ricardo Ramos da Silva
© António França
© Emídio Machado
© Emídio Machado
© Emídio Machado
© Emídio Machado
© Emídio Machado
© Emídio Machado
© Emídio Machado
© João Coelho
© Pedro Cardoso
© Jorge Almeida
Macho
© Jorge Almeida
Macho
© Jorge Almeida
Macho
© Nuno Camejo
© Francisco Barros
© Francisco Barros
Informação detalhada sobre Palpimanus gibbulus
Espécie nativa de Portugal continental, relativamente comum embora difícil de detectar.
| Adultos: | |||
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| Nesta espécie ambos os sexos são idênticos com a excepção do tamanho. As fêmeas medem 9 a 15 mm de corpo e os machos apenas 6 a 9 mm. Carapaça vermelha escura a negra com pêlos brancos. A cabeça é convexa e truncada à frente, fazendo lembrar a família Eresidae. Olhos pequenos em duas linhas e difíceis de observar com excepção dos medianos orientados para a frente. As patas I são da cor da carapaça ou quase com escópulas bem visíveis e maiores e mais robustas que as restantes. Os pedipalpos e as patas II, III e IV de cor avermelhada ou alaranjada, e sempre sem espinhos. Abdómen amarelado a vermelho vivo coberto de pêlos brancos como a carapaça. Fieiras muito reduzidas. | |||
| Ninfas: | |||
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| Muito semelhantes aos adultos mas com as patas muito mais claras ou mesmo pálidas quase transparentes. | |||
| Biologia e ecologia: | |||
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| Conhece-se pouco sobre a biologia desta espécie. Alimenta-se exclusivamente de outras aranhas e foi documentada em Portugal a predar aranhas de diversas famílias como Thomisidae, Lycosidae, Scytodidae, Salticidae, Zodariidae, Agelenidae incluindo espécies bem maiores do género Eratigena. Parece ter preferência por zonas secas e constrói uma pequena teia emaranhada por baixo de pedras talvez como abrigo, uma vez que preda outras aranhas sem a ajuda de teia. Aproxima-se furtivamente das presas e entra em abrigos e teias de outras espécies para as predar. Estudos demonstraram que possui uma cutícula muito espessa que lhe permite resistir às picadas defensivas das suas presas. Não se sabe qual o ciclo desta espécie, sabe-se que os adultos se encontram mais frequentemente nas épocas mais quentes. | |||