Micrommata ligurina (C. L. Koch, 1845)

Nómada-das-ervas-mediterrânica

Sinonímias de Micrommata ligurina

Micrometra ligurina, Micrommata ligurinum, Sparassus pilosus

Morfologia de Micrommata ligurina

Ninfa © Francisco Barros
Ninfa
Macho subadulto © Jorge Almeida
Macho subadulto
Macho © Armando Frazão
Macho
Macho © Nuno Camejo
Macho
Macho © Valter Jacinto
Macho
Macho © Jorge Almeida
Macho
Macho © ana & xavier
Macho
Fêmea © Nuno Camejo
Fêmea
Fêmea © Paulo Barros
Fêmea
Fêmea © Emídio Machado
Fêmea
Fêmea © Emídio Machado
Fêmea
Fêmea © Hélder Conceição
Fêmea
Fêmea © Ian & Clare Smith
Fêmea
Fêmea © Ian & Clare Smith
Fêmea

Ecologia de Micrommata ligurina

 © Armando Frazão
 © Armando Frazão
 © Jorge Almeida
 © Francisco Barros
 © Francisco Barros
 © Ricardo Ramos da Silva
Fêmea © António França
Fêmea
Fêmea © Dinis Cortes
Fêmea
 © Maria Alexandra Abrunhosa

Identificação de Micrommata ligurina

 © Jorge Almeida

Informação detalhada sobre Micrommata ligurina

Origem: Nativa no continente.
Endémica: Não.
Explorada: Não.
Protegida: Não.
Perigosa: Possui veneno mas não temos informação sobre o seu efeito em seres humanos. Por não existirem casos confirmados não é normalmente considerada perigosa.

Fêmeas:
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Comprimento do corpo: 9,2 a 14 mm
Carapaça em várias tonalidades de verde (menos frequentemente acastanhada ou amarelada de acordo com as cores da vegetação), com uma mancha preta na região da fóvea. Está coberta de pequenos e finos pêlos pretos espaçados só visíveis quando observados em pormenor e alguns pêlos brancos dispersos facilmente visíveis. Existem formas castanhas ponteadas de pequenas manchas rosadas.
Olhos pretos, redondos e pequenos, bordeados de negro e com vários pêlos brancos em redor facilmente visíveis a olho nu.
Abdómen fusiforme (mais oval em fêmeas grávidas), com as mesmas variações de cor da carapaça, mas com a mancha cardíaca mais escura, bem visível, com a área em redor mais aclarada. Por vezes com uma ténue banda longitudinal mais escura.
Patas da mesma cor da carapaça com tons rosados mais ou menos vivos nos tarsos de todas as patas e nos metatarsos do último par. Escópulas bem visíveis. Em repouso, os primeiros pares são ligeiramente laterígrados.
    
Machos:
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Comprimento do corpo: 6 a 8,9 mm
Carapaça da mesma cor de fundo das fêmeas mas com tendência para tonalidades mais escuras. Com uma banda longitudinal mais escura mais ou menos perceptível.
Abdómen nais estreito e mais claro que nas fêmeas mas sempre com uma banda longitudinal escura bem marcada de cor muito variável.
Patas proporcionalmente mais compridas que nas fêmeas e nem sempre com as tonalidades rosadas características. Patas IV com dois espinhos dorsais.
    
Ninfas:
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Quando nascem, as ninfas são verdes, passando depois por várias etapas com coloração variável, amareladas, castanhas, esverdeadas e com pontuações ao longo do corpo que perdem nas últimas fases aproximando-se da coloração adulta. Nos machos, os subadultos apresentam colorações muito variáveis com banda longitudinal escura bem marcada mas de cor variável.
    
Fenologia: Esta espécie tem um ciclo de vida curto, anual ou bianual. Os juvenis podem encontrar-se logo que o tempo começa a melhorar ainda no inverno e os adultos pouco antes do início da primavera.
    
Habitat:
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É uma espécie frequente em prados, pode ser bastante numerosa em zonas húmidas de ervas altas como juncos. Por ser também muito frequente em jardins, entra por vezes nas casas onde procura abrigo. Podem encontrar-se durante a noite abrigadas em plantas de folha larga, flores, frestas de janelas, portadas, etc.
    
Alimentação:
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É uma espécie diurna, muito activa que deambula por entre as ervas em busca de presas. Alimenta-se de aranhas e insectos (maioritariamente dipteros e lepidópteros). É extremamente agressiva para outras da mesma espécie praticando com frequência o canibalismo.
O crescimento é rápido, tanto mais rápido quanto maior for a disponibilidade de alimento. É uma espécie com capacidade de autotomia das patas, largando-as voluntariamente sempre que se sente agarrada ou quando numa luta, é picada por outra aranha. Por esta razão, é relativamente frequente encontrarem-se exemplares com menos patas que o normal ou com uma ou mais patas menos desenvolvidas que as restantes (pois encontram-se em regeneração).
    
Reprodução: a cópula dá-se quando dois adultos se encontram sem qualquer ritual de cortejo. O ninho é construído enrolando uma folha larga de uma planta herbácea formando uma câmara que a fêmea sela por dentro com seda. aí deposita os ovos e guarda as crias.
    

 

Distribuição de Micrommata ligurina em Portugal