Malthonica lusitanica Simon, 1898

Tecedeira-de-funil-lusitana

Informação detalhada sobre Malthonica lusitanica

Origem: Nativa
Endémica: Não
Invasora: Não
Protegida: Não
Explorada: Não
Perigosa: Provavelmente, não. Desconhece-se o efeito do veneno.

Fenologia:

Adultos e actividade deambulatória durante todo o ano. Machos mais frequentes em Abril.

Identificação:
Esta espécie é muito difícil de distinguir de Malthonica oceanica mesmo pela análise dos órgãos copulatórios. Devido à grande semelhança de ambas as espécies, esta deve ter sido frequentemente confundida com Malthonica oceanica descrita apenas em 2007.
É semelhante às restantes espécies de Textrix, distinguindo-se melhor pelas proporções oculares e da carapaça.
É claramente mais pequena que Lycosoides coarctata e tem o artículo apical das fieiras mais curto.
Distingue-se dos restantes géneros pela distribuição e proporções oculares e pela forma dos órgãos copulatórios.

Descrição geral:
    Aranha pequena com aspecto típico da família, castanha e de aspecto ágil.
A carapaça é acastanhada, reticulada com linhas radiais mais escuras pouco acentuadas. Uma fina linha marginal negra e uma banda mediana amarelada ou castanha-avermelhada estreita e inteira.
O abdómen é amarelo-avermelhado a castanho pontuado nos lados com linhas negras sinuosas. Amarelado na face ventral com algumas manchas negras junto das fieiras.
Patas com cor de fundo idêntica à carapaça e anilhadas de negro.
Habitat:
    Regiões húmidas ou pelo menos não muito secas, com frequência em zonas elevadas. Aparentemente, com preferência por pinhais.
Biologia:
    A biologia desta espécie é pouco conhecida.
Adultos e actividade deambulatória durante todo o ano. Machos mais frequentes em Abril.
Identificação:
    Esta espécie é muito difícil de distinguir de Malthonica oceanica mesmo pela análise dos órgãos copulatórios.
É semelhante às restantes espécies de Malthonica e Textrix, distinguindo-se apenas pelos órgãos copulatórios.
É claramente mais pequena que Lycosoides coarctata e tem o artículo apical das fieiras mais curto.
Distingue-se dos restantes géneros pela distribuição e proporções oculares e pela forma dos órgãos copulatórios.
Comentários:
    Devido à grande semelhança de ambas as espécies, esta deve ter sido frequentemente confundida com Malthonica oceanica descrita apenas em 2007.

Distribuição de Malthonica lusitanica em Portugal