Lycosa hispanica (Dufour, 1835)
Aranha-lobo-hispânica
Sinonímias de Lycosa hispanica
Morfologia de Lycosa hispanica
Informação detalhada sobre Lycosa hispanica
Origem: Nativa no continente.
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Espécies semelhantes: | |||
Notas: esta espécie apresenta uma classificação problemática. Actualmente, considera-se que em Portugal existe uma única espécie que apresenta grande variação. Podemos neste momento reconhecer duas "formas" distintas, uma ocorrendo mais a Norte, outra mais a Sul. Os dados da biologia da espécie conhecidos são idênticos mas a sua morfologia é distinta. Iremos chamar-lhes por agora "forma pequena" e "forma grande".
Habitat: Preferencialmente em zonas de prados rasteiros ou em zonas descobertas com pouca vegetação. Parece apresentar preferência por locais expostos ao sol.
Biologia: Esta espécie pode ocorrer durante todo o ano sendo no entanto mais frequente nos meses de Primavera e Verão.
Escava tocas que raramente ultrapassam os 10cm de profundidade, com uma câmara larga e uma entrada revestida de seda e palhas secas muito característica.
Maioritariamente crepuscular e nocturna, pode também estar activa durante o dia. É uma espécie relativamente selectiva nas presas que consome rejeitando geralemente insectos muito duros como os coleópteros ou defendidos quimicamente como hemípteros, coleópteros, opiliões, milípedes, etc. As suas presas preferenciais são gafanhotos, grilos, aranhas e solífugos, podendo ocasionalmente predar pequenos répteis, vespas e algumas espécies de centopeias.
Caça de emboscada, deslocando-se em troços curtos e permanecendo imóvel durante alguns minutos. Se alguma presa passa perto, ataca abraçando a presa e injectando veneno com as quelíceras, deita-se de costas até que a presa esteja imobilizada. Frequentemente ataca animais com veneno e já foi observada a sua resistência ao veneno de algumas aranhas e vespas. Ainda assim, os himenópteros parasitoides são um dos seus principais inimigos naturais, juntamente com alguns réteis e mamíferos insectívoros.