Eratigena atrica (C. L. Koch, 1843)

Funileira-dos-celeiros

Sinonímias de Eratigena atrica

Philoica atrica, Philoica stricta, Tegenaria atrica, Tegenaria derouetae, Tegenaria deroueti, Tegenaria duellica, Tegenaria gigantea, Tegenaria hibernica, Tegenaria larva, Tegenaria nervosa, Tegenaria praegrandis, Tegenaria propinqua, Tegenaria saeva

Morfologia de Eratigena atrica

Fêmea na teia © Ricardo Ramos da Silva
Fêmea na teia
 © Armando Frazão
Fêmea com ooteca © Miguel Sousa
Fêmea com ooteca
Fêmea © Miguel Sousa
Fêmea
Macho e fêmea © Miguel Sousa
Macho e fêmea
Teia com entrada dupla © Ricardo Ramos da Silva
Teia com entrada dupla
 © Pedro Cardoso
 © Emídio Machado
 © Emídio Machado
 © Pedro Cardoso
 © Arno Grabolle
 © Arno Grabolle
 © Gonçalo M. Rosa
 © Gonçalo M. Rosa
 © Gonçalo M. Rosa
 © Clare Smith

Informação detalhada sobre Eratigena atrica

Origem: Nativa no continente
Endémica: Não
Invasora: Não
Protegida: Não
Explorada: Não
Perigosa: Não temos registo de casos fiáveis documentados.

Fêmeas:
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Machos:   
http://naturdata.com/images/species/12000/Tegenaria-saeva-12903-132084134425261-tb.jpg   
    
Alimentação:   
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Reprodução:   
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Comprimento (mm):
Fêmea: 11 a 18 / Macho 10 a 15

Descrição geral: Aranha de tamanho médio a grande, castanha, de aspecto típico de Tegenaria. Patas relativamente compridas, cobertas de pêlos densos.
Carapaça castanha com duas bandas negras mal definidas mais ou menos marcadas.
Abdómen castanho de várias tonalidades com marcas oblíquas.
Patas castanhas-escuras e compridas.

Biologia: Constrói uma teia plana de tamanho e densidade variáveis com um tubo abrigado numa fenda ou buraco.
As fêmeas estão activas durante todo o ano e chegam a atingir os 7 anos.
Podem fazer várias posturas com apenas uma cópula. A fêmea deposita os ovos numa ooteca esférica que pendura no interior da teia e cobre com detritos.
Predam durante todo o dia mas são mais activas durante a noite, altura em que saem do esconderijo e permanecem à entrada da toalha. Os machos adultos deambulam em busca das fêmeas, mas as fêmeas também apresentam actividade deambulatória, ocasionalemente abandonando a sua teia para procurar novos locais.

Identificação: Esta espécie é impossível de distinguir de T. saeva e T. duellica a não ser pelas estruturas copulatórias. Além destas, tem as patas mais curtas que Tegenaria parietina e mais compridas que as restantes espécies da família. As teias distinguem-se de Agelena, Textrix e Lycosoides por terem o tubo bem definido e não terem fios dispersos por cima da toalha.

Alguns autores consideram que existe apenas uma espécie válida com variações. Outros sugerem que ocorram cruzamentos entre estas três espécies e que existam híbridos na Natureza. Até agora, os exemplares capturados por nós sugerem que esta espécie seja distinta de T. saeva ao apresentar fêmeas maiores e com diferenças constantes nos epigíneos. Enquanto não houver uma revisão consistente deste grupo, consideraremos as três espécies válidas.

01/2015 - Actualização parcial por Ricardo Silva
03/2009 - Ficha escrita por Ricardo Silva

Comprimento (mm):
    Fêmea: 11 a 16
Macho: 10 a 14
Descrição geral:
    Aspecto típico do género, ágil e cor geral castanho escuro. Patas compridas e peludas.
Habitat:
    Muros, paredes velhas e cavidades no solo ou em árvores. Por vezes nas casas e em zonas de vegetação baixa.
Biologia:
    A teia consiste numa toalha mais ou menos densa, frequentemente com restos de presas pendurados no lado inferior, e num abrigo tubular de densidade variável com duas aberturas geralmente opostas mas por vezes ambas no lado da toalha.
As ootecas são sacos brancos muito densos e macios suspensos no interior do abrigo tubular, frequentemente à entrada e cobertos com restos de presas, areia e outros pequenos detritos.
Fêmeas adultas provavelmente durante todo o ano.
Identificação:
    Idêntica a Tegenaria atrica e Tegenaria duellica. Distingue-se destas pela forma das estruturas copulatórias.
Tem patas mais curtas que Tegenaria parietina, é mais escura que Tegenaria domestica e é maior que as restantes espécies de Tegenaria e Malthonica.
Distingue-se dos restantes géneros da família pela distribuição ocular e pela forma das estruturas copulatórias.
Comentários:
    Alguns autores consideram que Tegenaria saeva, Tegenaria duellica e Tegenaria atrica são a mesma espécie, no entanto, temos encontrado inúmeros indivíduos que correspondem claramente a T. saeva pelo que consideramos esta espécie válida até que haja uma revisão clara deste género.
Consulte as fichas das duas espécies referidas para mais informação

Comprimento (mm):
    Fêmea 11 a 16
Macho: 10 a 14
Descrição geral:
    Aranha de tamanho médio a grande, castanha, de aspecto típico de Tegenaria. Patas relativamente compridas, cobertas de pêlos densos.
Carapaça castanha com duas bandas negras mal definidas mais ou menos marcadas.
Abdómen castanho de várias tonalidades com marcas oblíquas.
Patas castanhas-escuras e compridas.
Habitat:
    Em casas, telhados, celeiros, jardins, buracos em árvores ou em paredes, muros, etc.
Biologia:
    Constrói uma teia plana de tamanho e densidade variáveis com um tubo abrigado numa fenda ou buraco.
Identificação:
    Muito semelhante a T. saeva e T. atrica das quais apenas se distingue pela forma das estruturas copulatórias.
Além destas, tem as patas mais curtas que Tegenaria parietina e mais compridas que as restantes espécies da família. As teias distinguem-se de Agelena, Textrix e Lycosoides por terem o tubo bem definido e não terem fios dispersos por cima da toalha.

Distribuição de Eratigena atrica em Portugal