Eratigena agrestis (Walckenaer, 1802)

Origem: Nativa
Endémica: Não
Invasora: Não
Protegida: Não
Explorada: Não
Perigosa: Provavelmente, sim. Apesar de desconhecermos registos de incidentes na Europa, existem diversos casos documentados nos E.U.A.

Comprimento (mm): Fêmea: 10 a 15 / Macho 7 a 10

Descrição geral: Espécie de aspecto ágil, típico da família, castanha-escura.
A carapaça é castanha-acinzentada com duas bandas castanhas mais escuras e largas.
Abdómen castanho a acinzentado com uma banda mediana de zonas triangulares pouco definidas e mais escuras.
Esterno com uma faixa mediana larga na parte anterior e estreita na posterior. Três pares de pontos pouco acentuados. Patas castanhas.

Biologia: Não temos dados sobre a biologia desta espécie no nosso País. Possivelmente semelhante às restantes espécies dos géneros Tegenaria .

Identificação: Muito semelhante às espécies do género Malthonica e Tegenaria. É mais robusta que a maioria das espécies de Malthonica mas este é um caracter de pouca utilidade e muito pouco fiável. O padrão de manchas claras em ziguezague no abdómen, apesar de ser também pouco fiável, permite distingui-la de várias espécies deste género, principalmente das que possuem bandas inteiras. Distingue-se das restantes espécies destes dois géneros pela forma das estruturas copulatórias.
Distingue-se dos restantes géneros da família pelas proporções e distribuição oculares e pela forma das estraturas copulatórias.

Esta é uma espécie europeia que foi acidentalmente introduzida na América do Norte onde vive dentro das habitações humanas e é considerada uma espécie agressiva com um veneno capaz de causar feridas profundas. Desconhecemos no entanto, qualquer caso de picada desta aranha na Europa onde não é considerada como espécie perigosa e onde aparentemente tem comportamentos diferentes, não aparecendo em habitações humanas.