Cortinarius trivialis Lange
Cortinário-comum
Sinonímias de Cortinarius trivialis
Morfologia de Cortinarius trivialis
Informação detalhada sobre Cortinarius trivialis
Comestibilidade Sem interesse culinário
Ecologia
Distribuição Muito frequente
Habitat Azinhais e sobreirais
Modo de Nutrição Micorrízico
Período de Frutificação Outono
Características Macroscópicas
Chapéu
Forma Jovem: Cónico a hemisférico | Maduro: Campanulado, convexo a plano, com um umbo largo
Dimensão 3-10 cm (diâmetro)
Cores Jovem: Amarelo-oliváceo, amarelo-acastanhado, castanho-creme, castanho-ocráceo ou castanho-avermelhado | Maduro: Amarelo-oliváceo, amarelo-acastanhado, castanho-creme, castanho-ocráceo ou castanho-avermelhado
Ornamentações Liso
Textura Brilhante
Margem Inicialmente unida ao pé, por uma cortina (exemplares jovens), e depois lisa
Himénio
Tipo Lâminas
Inserção no Pé Adnado
Cores Jovem: Azulado, cinzento-azulado ou cinzento-violáceo | Maduro: Ocre-ferrugem
Coloração da Esporada Castanha-ocrácea a castanha-ferrugem
Pé
Forma Cilíndrico
Dimensão 5-15 cm (comprimento) x 0,7-1,5 cm (largura)
Cores Branco acima da zona anelar e acastanhado até à base
Ornamentações Com uma camada mucilaginosa, esbranquiçada a castanha-olivácea, que cobre os 2/3 inferiores na forma de círculos anelares dispostos em zig-zag e que, em tempo seco, se reduzem a escamas castanhas-amareladas
Anel
Posição e Forma Ausente
Volva Ausente
Outras
Látex Ausente
Cortina Esbranquiçada e viscosa
Estruturas Internas
Carne Coloração Esbranquiçada, creme ou acastanhada
Textura Fibrosa
Consistência Normal
Características Microscópicas
Esporos
Cores Amarelos-ocráceos
Forma Elípticos a amigdaliformes
Ornamentação Verrucosos
Dimensão 10,0-16,0 x 6,0-8,5 µm
Outras
Queilocistidios Claviformes
Cutícula Filamentosa e gelificada, constituída por hifas mais ou menos paralelas
Características Organolépticas
Textura - Chapéu Muito viscosa
Textura - Pé Viscosa
Cheiro Inapreciável
Sabor Inapreciável
Habitat:
Espécie muito comum e abundante em bosques esclerófitos (Quercus suber,
Q. rotundifolia) e em caducifólios (Fagus sylvatica, Castanea sativa, Betula spp.,
Quercus pyrenaica e Q. robur).
Época:
Surge principalmente no Outono.
Valor gastronómico:
Odor pouco apreciado. Sabor açucarado.
Sem interesse culinário pela sua viscosidade desagradável.
Observações:
Impossível de confundir com qualquer outra espécie por apresentar vários anéis
glutinosos e pelas suas lâminas com tons violáceo-azulados que surgem antes da
maturação.
Fisionomia:
Frutificações anuais, dispersas a agrupadas.
Chapéu sub-globoso a campanulado, de 5 - 10 cm de diâmetro.
Cutícula muito viscosa, castanho-creme a castanho-ocráceo, ou creme-olivácea,
separável com facilidade da carne do chapéu e com uma capa mucilaginosa bem
desenvolvida.
Margem curva que se fragmenta de forma irregular uma vez atingida a maturidade.
Lâminas unidas, com lamélulas, de cor cinza-azulada a cinza-violácea.
Pé cilíndrico de 7 – 15 cm × 1 - 1,5 cm, mais largo que o diâmetro do chapéu, com a
parte superior branca e com os 2/3 inferiores coberto por círculos anelares de cor
castanha.
Carne de cor esbranquiçada a creme.