Caretta caretta LINNAEUS 1758

Sinonímias: Testudo caretta

Comprimento: normalmente até 75cm, raramente até 1m

Morfologia: Carapaça usualmente coberta por 15 escudos: cinco dorsais e duas fiadas de 5 costais, raramente quatro ou seis estando os escudos dorsais anteriores em contacto com o escudo pré-central. Nos adultos é cordada em vista dorsal com uma largura de 76% a 86% do comprimento; nos juvenis a largura é geralmente de 82% a 94% do comprimento. O plastrão apresenta três escudos inframarginais em cada ponte, sem poros. Os juvenis apresentam três quilhas longitudinais na carapaça e duas no plastrão que desaparecem com a idade. A quilha dorsal central pode apresentar pontas muito proeminentes e afiadas.
Cabeça grande, relativamente ao tamanho do corpo, com  dois pares de escamas pré-frontais  e coloração castanho-amarelada na zona dorsal. Possui um bico córneo muito forte. As barbatanas são curtas e possuem com duas unhas visíveis no bordo anterior.

Biologia: Em adultos, alimentam-se na zona costeira de organismos bentónicos, podendo por vezes ser encontrados em mar aberto. Juvenis e subadultos ocorrem no alto mar e alimentam-se preferencialmente de medusas. 

Distribuição: Açores e Madeira fazem parte da área de distribuição dos juvenis.  Em Portugal Continental poderá ser observada ao longo de toda a zona costeira, com maior frequência na costa sul algarvia, fazendo, esta zona, parte da rota de migração.

Espécies semelhantes: pode ser confundida com a tartaruga-de-kemp mas distingue-se pela falta dos poros inframarginais nas pontes do plastrão.