Aculepeira ceropegia (Walckenaer, 1802)

Origem: Nativa no continente.
Endémica: Não.
Invasora: Não.
Explorada: Não.
Perigosa: Sem informação. Possui veneno.

Fêmeas:
Ninfas:

Comprimento (mm):
    Fêmea: 12 a 14 | Macho: 7 a 8

Descrição geral:
    Abdómen oval, estreito à frente e atrás. Com um folium bem visível, com uma banda sinuosa central, bordeada de uma banda branca fortemente lanceolada que por sua vez se encontra mais ou menos contornada por uma linha negra mais ou menos larga, por vezes interrompida. Os lados são manchados de branco, amarelo, castanho e negro. Na face ventral, apresenta uma linha mediana clara desde o epigíneo até às fieiras que se encontram numa posição mais ventral e não terminal. Os machos têm uma aparência mais espinhosa.

Habitat:
    Arbustos e vegetação baixa preferencialmente em espaços abertos.

Biologia:
    Teia orbicular perfeita, construida normalmente junto ao solo, com a parte central mais densa e um esconderijo que consiste apenas numa plataforma de seda branca e densa muito visível. A aranha permanece no centro da teia durante o dia, mas, à mais pequena perturbação, deixa-se cair suspensa por um fio de seda até ao solo onde permanece encolhida perfeitamente camuflada.
Adultos na Primavera e Verão.

Identificação:
    Esta espécie é difícil de distinguir das restantes espécies de Aculepeira. Uma identificação segura faz-se pela análise das estruturas copulatórias, no entanto, a zona posterior do folium, mais dentada, ajuda a distingui-la no campo. Neoscona adianta apresenta um padrão idêntico mas com os lóbulos do folium mais marcados e o abdómen mais largo à frente.